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1.
Rev. bras. med. esporte ; 22(2): 118-121, mar.-abr. 2016. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-781457

ABSTRACT

Introdução: A busca pela "muscularidade" parece estar associada a diversas variáveis que impactam a saúde e a qualidade de vida dos sujeitos. No entanto, há uma carência de estudos sobre o construto, um baixo número de instrumentos de medida específicos para sua avaliação, além de reduzida avaliação de indivíduos do sexo masculino. Objetivo: Avaliar a busca pela "muscularidade" e associá-la a sintomas depressivos, autoestima, comportamentos de risco de transtornos alimentares e ao grau de comprometimento psicológico com o exercício físico. Métodos: Realizou-se um estudo transversal com 246 jovens adultos do sexo masculino. Foram utilizados instrumentos de autorrelato para avaliar a busca pela "muscularidade" (Drive for Muscularity Scale), autoestima (Rosenberg Self-Esteem Scale), sintomas depressivos (Beck Depression Inventory), comportamentos de risco de transtornos alimentares (Eating Attitudes Test-26) e o grau de comprometimento psicológico com o exercício físico (Commitment Exercise Scale). Foi utilizado o teste de associação de Pearson para verificar relação entre as variáveis do estudo e Análise de Regressão Linear Múltipla (forward) para verificação do quanto as variáveis do estudo influenciam na busca pela "muscularidade". Resultados: A busca pela "muscularidade" esteve associada à autoestima (rpearson = 0,13; p < 0,05), aos comportamentos de risco de transtornos alimentares (rpearson = 0,20; p < 0,05) e ao grau de comprometimento psicológico ao exercício (rpearson = 0,62; p < 0,05). O grau de comprometimento psicológico com o exercício explicou 38,4% da variância total da busca pela "muscularidade", 12,3% da insatisfação com a "muscularidade" e 51,0% dos comportamentos orientados para a "muscularidade". Conclusão: A busca pela "muscularidade" está associada à baixa autoestima, aos comportamentos de risco de transtornos alimentares e, em especial, ao grau de comprometimento psicológico com o exercício físico, o que alerta profissionais de saúde sobre os riscos da busca excessiva pelo ideal de corpo hipermusculoso e comportamentos deletérios à saúde decorrentes dessa busca.


Introduction: Drive for muscularity seems to be associated with several variables that affect the health and quality of life of individuals. However, there is a lack of studies on the construct, a low number of specific measuring instruments, and few evaluations of males. Objectives: To evaluate the drive for muscularity and associate it with depressive symptoms, self-esteem, risk behaviors for eating disorders and the degree of psychological commitment to exercise. Methods: A cross-sectional study was conducted with 246 young male adults. Self-report instruments were used to assess the drive for muscularity (Drive for Muscularity Scale), self-esteem (Rosenberg Self-Esteem Scale), depressive symptoms (Beck Depression Inventory), risk behavior for eating disorders (Eating Attitudes Test-26), and the degree of psychological commitment to exercise (Commitment Exercise Scale). Pearson's association test was used to verify the relationship between the study variables, and Multiple Linear Regression Analysis (forward) to evaluate how much the study variables influence the drive for muscularity. Results: The drive for muscularity was associated with self-esteem (rpearson = 0.13; p<0.05), risk behavior for eating disorders (rpearson = 0.20; p<0.05) and the degree of psychological commitment to exercise (rpearson = 0.62; p<0.05). The degree of psychological commitment to exercise explained 38.4% of the total variance in the drive for muscularity, 12.3% of dissatisfaction with muscularity, and 51.0% of the muscularity-oriented behaviors. Conclusion: Drive for muscularity is associated with low self-esteem, risk behaviors for eating disorders and, in particular, with the degree of psychological commitment to physical exercise, which warn health professionals about the risks of excessive pursuit of the ideal hyper muscled body and deleterious behaviors to health resulting from this pursuit.


Introducción: La búsqueda de la "muscularidad" parece estar asociada con diversas variables que afectan a la salud y calidad de vida de los individuos. Sin embargo, faltan estudios sobre este constructo, un bajo número de instrumentos de medición específicos para su evaluación, además de la reducida evaluación de los individuos del sexo masculino. Objetivo: Evaluar la búsqueda por la "muscularidad" y asociarla con síntomas de la depresión, la autoestima, las conductas de risco para los trastornos de alimentación y el grado de compromiso psicológico para el ejercicio. Métodos: Se realizó un estudio transversal con 246 jóvenes adultos del sexo masculino. Se utilizaron instrumentos de autoinforme para evaluar la búsqueda por la "muscularidad" (Drive for Muscularity Scale), la autoestima (Rosenberg Self-Esteem Scale), los síntomas depresivos (Beck Depression Inventory), los comportamientos de riesgo para los trastornos alimentarios (Eating Attitudes Test-26) y grado de compromiso psicológico para ejercicio (Commitment Exercise Scale). La prueba de correlación de Pearson fue utilizada para verificar la relación entre las variables del estudio y análisis de regresión lineal múltiple (forward) para comprobar cuánto las variables del estudio influyen en la búsqueda por la "muscularidad". Resultados: La búsqueda por la "muscularidad" se asoció con la autoestima (rpearson = 0,13; p < 0,05), los comportamientos de riesgo para los trastornos de la alimentación (rpearson = 0,20; p < 0,05), y el grado de compromiso psicológico para el ejercicio (rpearson =0,62; p < 0,05). El grado de compromiso psicológico para el ejercicio explicó 38,4% de la varianza total de la búsqueda por la "muscularidad", el 12,3 % de insatisfacción con la "muscularidad" y el 51,0% de los comportamientos orientados a la "muscularidad". Conclusión: La búsqueda por la "muscularidad" se asocia con una baja autoestima, conductas de riesgo de trastornos alimentarios y, en especial, el grado de compromiso psicológico para el ejercicio, que alerta a los profesionales de la salud acerca de los riesgos de la excesiva búsqueda por el ideal de cuerpo hipermusculoso y la conducta perjudicial para la salud como resultado de esta búsqueda.

2.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 32(4): e000024115, 2016. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-952269

ABSTRACT

Resumo: O objetivo foi construir um modelo etiológico dos comportamentos de risco para os transtornos alimentares em adolescentes brasileiros do sexo feminino. Participaram 1.358 adolescentes de quatro cidades. Foram avaliados os comportamentos de risco para os transtornos alimentares, insatisfação corporal, pressões midiáticas, autoestima, estado de humor, sintomas depressivos e perfeccionismo por intermédio de escalas psicométricas. Peso, estatura e dobras cutâneas foram aferidos para calcular o índice de massa corporal (IMC) e o percentual de gordura (%G). O modelo de equação estrutural explanou 76% da variância dos comportamento de risco (F(9, 1.351) = 74,50; p = 0,001). Os achados indicaram que a insatisfação corporal mediou a relação entre as pressões midiáticas, autoestima, estado de humor, IMC, %G e os comportamentos de risco (F(9, 1.351) = 59,89; p = 0,001). Vale destacar que embora os sintomas depressivos não tenham se relacionado com a insatisfação corporal, o modelo indicou relação direta com os comportamentos de risco para os transtornos alimentares (F(2, 1.356) = 23,98; p = 0,001). Concluiu-se que somente o perfeccionismo não aderiu ao modelo etiológico dos comportamentos de risco para os transtornos alimentares em adolescentes brasileiras.


Resumen: El objetivo fue construir un modelo etiológico de los comportamientos de riesgo para los trastornos alimenticios en adolescentes brasileñas del sexo femenino. Participaron 1.358 adolescentes de cuatro ciudades. Se evaluaron comportamientos de riesgo para los trastornos alimenticios, insatisfacción corporal, presiones mediáticas, autoestima, estado de humor, síntomas depresivos y perfeccionismo mediante escalas psicométricas. Se calculó peso, estatura y dobleces cutáneas para calcular el índice de masa corporal (IMC) y el porcentaje de grasa (%G). El modelo de ecuación estructural expuso un 76% de la variancia de los comportamientos de riesgo para los trastornos alimenticios (F(9, 1.351) = 74,50; p = 0,001). Los hallazgos indicaron que la insatisfacción corporal medió la relación entre las presiones mediáticas, autoestima, estado de humor, IMC, %G y los comportamientos de riesgo para los trastornos alimenticios (F(9, 1.351) = 59,89; p = 0,001). Vale destacar que pese a que los síntomas depresivos no se hayan relacionado con la insatisfacción corporal, el modelo indicó relación directa con los comportamientos de riesgo para los trastornos alimenticios (F(2, 1.356) = 23,98; p = 0,001). Se concluyó que solamente el perfeccionismo no se adhirió al modelo etiológico de los comportamientos de riesgo para los trastornos alimenticios en adolescentes brasileñas.


Abstract: The objective was to construct an etiological model of disordered eating behaviors in Brazilian adolescent girls. A total of 1,358 adolescent girls from four cities participated. The study used psychometric scales to assess disordered eating behaviors, body dissatisfaction, media pressure, self-esteem, mood, depressive symptoms, and perfectionism. Weight, height, and skinfolds were measured to calculate body mass index (BMI) and percent body fat (%F). Structural equation modeling explained 76% of variance in disordered eating behaviors (F(9, 1,351) = 74.50; p = 0.001). The findings indicate that body dissatisfaction mediated the relationship between media pressures, self-esteem, mood, BMI, %F, and disordered eating behaviors (F(9, 1,351) = 59.89; p = 0.001). Although depressive symptoms were not related to body dissatisfaction, the model indicated a direct relationship with disordered eating behaviors (F(2, 1,356) = 23.98; p = 0.001). In conclusion, only perfectionism failed to fit the etiological model of disordered eating behaviors in Brazilian adolescent girls.


Subject(s)
Humans , Female , Child , Adolescent , Feeding and Eating Disorders/etiology , Risk-Taking , Body Image , Brazil , Feeding and Eating Disorders/classification , Feeding and Eating Disorders/psychology , Body Mass Index , Prospective Studies , Factor Analysis, Statistical , Adolescent Behavior , Feeding Behavior , Perfectionism
3.
Arch. Clin. Psychiatry (Impr.) ; 42(2): 33-37, Mar-Apr/2015. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-745730

ABSTRACT

The body-checking is a frequent behavior observed in young adults. It is associated with body dissatisfaction and inappropriate eating attitudes. However, its association with nutritional status remains unclear. Objectives This study aimed to assess the association between body-checking behavior and nutritional status. Methods We conducted a cross-sectional study with 587 (311 men) undergraduate students from the city of Juiz de Fora – Minas Gerais. The frequency of body-checking behavior was assessed by Body Checking Questionnaire and Male Body Checking Questionnaire; and inappropriate eating attitudes by Eating Attitudes Test-26. Body weight and height were self-reported. Descriptive, Chi-square test of association and Multiple Correspondence Analysis were done, adopting a statistical significant level of 5%. Results Association was found between body-checking behavior, nutritional status and gender (c2 (64) = 3219.88; p < 0.001). The Multiple Correspondence Analysis demonstrated association between the nutritional status categories low weight, eutrophia and overweight conjointly with low and moderate body-checking categories. Obesity and high body-checking, in turn, were inversely associated. Discussion There was an association between nutritional status and the frequency of body-checking behaviors in young adults of both genders. Body-checking is a behavior that deserves attention and monitoring in epidemiological and clinical practices...


Subject(s)
Humans , Male , Female , Young Adult , Nutritional Status , Body Image , Multivariate Analysis , Obesity
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